Logo quando soube que estava grávida, a jornalista e pedagoga, Paloma
Nogueira, não perdeu tempo e foi pesquisar sobre os diversos tipos de fraldas
para o bebê que viria em breve. Foi aí que, de tanto pesquisar, ela conheceu as
fraldas ecológicas e, desde que a pequena Nalu Sophia nasceu, há pouco mais de
um ano, a mamãe não deixa de utilizá-las.
“Quando
descobri as fraldas ecológicas, eu me apaixonei. Elas se parecem muito com as
de antigamente, porém o material é mais confortável e o absorvente é de fibra
natural, o que deixa o bebê mais confortável. Nunca achei que as descartáveis fossem
confortáveis”, afirma Paloma que, atualmente, intercala as fraldas ecológicas
com as descartáveis quando precisa sair com a pequena Nalu.
De fato, as fraldas
ecológicas se assemelham às calças enxutas utilizadas pelos bebês até o fim dos
anos 90 e promovem uma economia significativa no que se refere à produção e
descarte de material na natureza, já que as ecológicas podem ser lavadas e
reutilizadas por meses ou durante toda a vida do bebê. As fraldas ecológicas se
adéquam ao tamanho do bebê e na fabricação de cada uma delas é utilizado um
tecido externo, que pode ser o plush, algodão, malha, lycra, soft, suplex ou
PUL; uma camada semi-impermeável (transpirável) no meio (no caso das noturnas
utiliza-se duas camadas) e um tecido interno.
Mudança
que vale a pena
Maina lembra, ainda, que além de colaborar com a destruição do meio ambiente,
as fraldas descartáveis contêm material químico para que os bebês estejam
sempre secos. “Este processo retira, inclusive, quimicamente, a oleosidade da
própria pele do bebê causando assaduras por ressecamento - embora a indústria
goste de falar de ‘estar sequinho’ como algo benéfico - e o contraponto é que
se utiliza pomadas medicamentosas para prevenir tais assaduras, alimentando
mais a indústria e já fazendo um bebê consumir medicamentos sem necessidade.
Muitos bebês desenvolvem alergias às fraldas descartáveis”, diz.
![]() |
Mamãe Paloma e a pequena Nalu Sophia
Foto: arquivo pessoal
|
Para quem deseja substituir as fraldas descartáveis pelas fraldas
ecológicas um ponto positivo é o tempo para o desfralde. Geralmente os bebês
que utilizam as fraldas ecológicas iniciam o processo de autoconhecimento um
pouco mais cedo do que aqueles que só usam fraldas descartáveis. “A indústria
da fralda descartável alimenta desfraldes mais demorados e estimula informações
a respeito da necessidade individual, psicologicamente falando, de um desfralde
mais tardio. O que se vê são crianças que a cada geração levam mais tempo
consumindo fraldas descartáveis”, afirma Maina.
É importante ressaltar que, até os dois anos, um bebê gasta, em média,
quatro mil fraldas descartáveis (levando em consideração que um recém-nascido
precisa ser trocado cerca de oito vezes por dia). Já quando os pais optam pelas
fraldas ecológicas, que podem ser reaproveitadas, gasta-se no mesmo período, em
média, 40 unidades.
Nenhum comentário :
Postar um comentário