A
vitamina D, fabricada principalmente a partir da exposição solar, é responsável
pela formação dos ossos. Sua atuação, porém, vai além da função conhecida
de promover a fixação do cálcio na estrutura óssea. Ela atua também
em questões respiratórias.
A simples suplementação de vitamina D em crianças com asma ajuda a diminuir a severidade
das crises. A vitamina participa também dos processos de crescimento e
multiplicação celular.
Onde
encontrá-la?
Ela é fornecida, em quantidades mínimas, por peixes como
sardinha e atum, além de leite e derivados. Mas a alimentação não é capaz de
suprir nem 10% das necessidades diárias infantis, que são de 400 unidades
internacionais (UI) até 1 ano e de 600 UI a partir dessa idade. Para se ter uma
ideia, o leite
materno oferece
apenas 22 UI por litro e os pescados, 88 UI a cada 100 gramas.
A exposição ao sol deveria
assegurar a maior parte da produção, já que os raios solares incidem sobre a
pele, promovendo a conversão de substâncias presentes ali na vitamina
D propriamente
dita. Quinze minutos de exposição, com braços e pernas descobertos, são
suficientes.
Entretanto, existem dois obstáculos: o primeiro é que o
melhor horário para sintetizar a substância (entre 10 da manhã e 3 horas da
tarde) também é o mais crítico para a ocorrência do câncer de pele, tornando-se
proibitivo – ainda assim, a exposição no período permitido já ajuda. E o
segundo entrave são os filtros solares que, embora não barrem completamente a
radiação, reduzem-na consideravelmente, prejudicando sua produção.
Qual a
solução?
Deve-se estimular uma alimentação balanceada e as
brincadeiras ao ar livre, sem exagerar nos cuidados com a proteção
solar, ao usar mangas compridas, calças e bonés com frequência. Tanto
o médico como o nutricionista podem sugerir o consumo de alimentos
fortificados com a vitamina, a exemplo do leite.