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Maria Rocha é pedagoga e especialista em Psicopedagogia |
Se para os meninos e meninas estudar através de um tela, seja ela de celular, computador ou tablet, é difícil, imagine para os professores e professoras que precisaram se reinventar. "Eu preparo as aulas com muito carinho e, quando chega o horário, fico feliz em ver os meus alunos online. Quando a criança vai à escola, ela não vai apenas para aprender o conteúdo das disciplinas, mas também, e principalmente, para estar em contato e se relacionar com outras crianças e com os professores. Com a pandemia, elas ficaram privadas deste contato", afirma a psicopedagoga Maria Rocha.
Para tentar driblar esta falta de contato físico e também para ajudar os alunos a aprenderem, mesmo à distância, Maria Rocha organiza as aulas de modo que elas fiquem ainda mais atraentes. "Eu procuro ter sempre atrás de mim elementos que chamem a atenção deles e que possam ser acrescentados à aula que estou ministrando. Pode ser um quadro, um desenho ou até mesmo jogo da memória ou a tabuada. De forma geral, percebo que quanto mais lúdica a aula, mais os alunos absorvem o conteúdo", diz.
A mãe de Mariana concorda. Para ela, o ensino remoto associado à interatividade estimula as crianças a terem o desejo de aprender cada vez mais. "Eu observei que as aulas com mais elementos, como brincadeiras, perguntas e respostas, ou seja, mais interativas, conseguem prender mais a atenção da Mariana, e eu acredito que a atenção dos coleguinhas dela também, afinal eu consigo escutar a participação animada deles", conta Rosana.
"Apesar de toda a preparação com a aula e de toda a dedicação, sabemos que as aulas remotas têm muitos desafios a serem enfrentados, mas nós conseguiremos vencer. Este momento também tem disso muito importante para que as crianças percebam que não devemos parar diante das dificuldades e que sempre podemos nos reinventar", afirma a psicopedagoga Maria Rocha.
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