O diário escondido da Serafina
Baleia na banheira
A baleia relaxava e se refrescava na banheira, mas
rapidamente esse banho tranquilo foi se enchendo de animais. Veio o castor, o
flamingo, a tartaruga, todo mundo queria o seu cantinho naquela bagunça. E quem
não ama brincar com água nas férias, né? Talvez você não tenha banheira nem
piscina, mas garantimos que baldes e bacias cumprem bem o papel de refrescar
crianças e outras criaturas fantásticas que possam aparecer.
Divertido e cheio de ilustrações vibrantes, este livro sobre a hora do banho vai tirar boas risadas dos pequenos leitores. Um conto acumulativo tem ilustrações cheias de graça e é ideal para os leitores bem pequenos – gostem eles de banho ou não.
Livro: Baleia na banheira
Autora: Susanne Straber
Editora: Companhia das Letrinhas
Brincadeiras são fortes aliadas no desenvolvimento infantil
Brincar pode ser uma atividade muito mais importante do que pode parecer. Esconde-esconde, pular corda, amarelinha, pega-pega, jogos e demais brinquedos auxiliam no desenvolvimento físico, cognitivo, intelectual e até mesmo cultural dos meninos e das meninas. Para falar sobre a importância do brincar, a equipe do Meu Catavento Colorido entrevistou a pedagoga Maria Bernardete Cardoso Gomes. Confira este bate-papo:
Férias com sorvete
As férias de verão finalmente chegaram. E, para Joe, isso significa ter muitos dias livres para brincar, ler e... tomar sorvete! Para que seu avô não perca nenhum detalhe desses dias especiais, o menino escreve uma carta contanto tudo o que aprendeu sobre sua sobremesa favorita para ele.
Mas ele conta também que está ocupado, lendo enciclopédias, escrevendo e até estudando história e matemática! Mas a gente descobre, por meio das ilustrações, que o que ele faz é multiplicar casquinhas, sabores e bolas de sorvete pelas páginas do livro.
Dos sabores de que ele mais gosta até a história de como o sorvete chegou nas Américas e se tornou tão popular, Joe conta tudo o que sabe e, desse jeito, faz do sorvete algo ainda mais gostoso. Sabia que o sorvete nasceu na China e chegou à Itália com Marco Polo? E que o sabor de baunilha foi inventado pelo presidente americano Thomas Jefferson? Joe vê sorvete em tudo e vive sonhando com a sobremesa. Mas tem coisa mais gostosa do que um delicioso sorvete em um dia quente de verão?
Não deixe de ler esse lindo livrinho!
Livro: Férias com sorvete
Autor: Peter Sis
Editora: Companhia das Letrinhas
Cocô no trono
Estrelas e planetas
Você quer saber tudo sobre estrelas e planetas? Nesse lindo livrinho seus pequenos terão muitas informações sobre a terra, a lua, o sol, as estrelas e outros planetas.
Por que existe o dia e a noite? Por que o formato da lua muda? o sol é uma estrela? Que planetas existem? Tudo é explicado de forma lúdica e acessível!
Neste livro, há abas com muitas informações sobre o sistema solar, assim, você tornará a leitura dos seus pequenos muito interessante e as crianças se transformarão em verdadeiras conhecedores do universo. Um livrinho lindamente ilustrado e textos simples!
Livro: Estrelas e planetas
Autor: Pierre Winters
Ilustrações: Margot Senden
Editora: Brinque-Book
Como eu me sinto... quando tenho medo
Aprender um novo idioma: quanto mais cedo, melhor!
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As professoras Tamara e Gilmara salientam os benefícios (Foto:Larissa Rosa) |
Os primeiros anos de vida são decisivos no desenvolvimento dos pequenos. É nesse período que a assimilação de diversos conteúdos ocorre de forma intensa, portanto, quanto maior o estímulo recebido por uma criança, maiores serão suas possibilidades de adaptação e aprendizagem por toda a vida. No tocante ao aprendizado de uma nova língua, é um momento bem propício. Para as professoras de inglês Tamara e Gilmara Almeida, sócias em um curso de idiomas, quanto mais cedo a criança é apresentada à nova língua, mais fácil será a aquisição dela. “Quando somos crianças, nossas capacidades cognitivas estão ‘a todo vapor’! A criança tem todas as ‘janelinhas’ do conhecimento abertas e prontas para o aprendizado. É um ótimo momento”, afirma Tamara.
As professoras ministram aulas há seis anos para
adultos e crianças e, com base em suas experiências nas aulas, puderam perceber que
quanto mais cedo o idioma é introduzido na vida da pessoa, mais fácil e célere
se torna o processo. “O contexto a que estamos expostos favorece o aprendizado.
Temos aplicativos, sites, materiais lúdicos, uma infinidade de possibilidades
para ampliar e solidificar conhecimentos. O importante é que a criança tenha
contato constante com o idioma. Ao fazer isso, os pequenos não apenas se
acostumarão, mas também os ajudará a não encarar aprender uma nova língua como cansativo
ou desinteressante”, opina Gilmara.
As professoras ainda salientam que o aprendizado nesse período da vida, além de ajudar a criança a se comunicar melhor e ter oportunidades futuras, proporciona uma visão do mundo e de outras culturas mais amplas. “Outros benefícios são aumentar sua capacidade de resolução de problemas, concentração e autoestima. Vital para um crescimento emocional e, consequentemente, social mais saudável”, argumenta Tamara.
Os pais podem ser ajudadores nesse caminho. Eles precisam
compreender que esse aprendizado ultrapassa os limites de uma escola e deve ser estendido até em casa. “Por mostrar interesse e
estabelecer metas, criar rotinas de estudo, os pais ajudam muito a criança a se manter interessada. E,
se a criança está em uma escola bilíngue ou em um curso, acompanhar de perto o
progresso dela vai servir de estímulo”, afirma.
Para as docentes, as crianças, em geral, tendem a
criar resistência se as novas informações forem apresentadas de maneira muito
rígida ou engessada. “Na nossa experiência com crianças bem novinhas, costumamos
criar um ambiente descontraído, para que associem aprender com diversão. E, ao
fazerem o mesmo, os pais terão bons resultados” conclui Gilmara.
*As professoras são certificadas para o ensino de idiomas pelo Teaching English to Speakers of Other Languages (TESOL).
Quando você estava na minha barriga
Uma jovem mãe conta a sua filha como ela já era cercada de amor, gentileza e divertimento mesmo antes de nascer. A risada da menina, seu amor por música, sua doçura e seu espírito protetor vêm do período em que estava em sua barriga, tempo em que sua mãe cantava e dançava com ela, comia bolo de chocolate e alimentava passarinhos e gatinhos de rua.
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Imagem:Editora Globo |
Quando você estava na minha barriga é a canção da mãe para sua filha em formação, retratando o aconchego e a magia de uma época em que ela estava grávida. A história lírica da autora best-seller Thrity Umrigar e as encantadoras ilustrações de Ziyue Chen resultaram em um livrinho cheio de sentimento e sabedoria sobre a conexão especial entre pais e filhos! Imperdível!
Livro: Quando
você estava na minha barriga
Autora: Thrity
Umrigar
Ilustrações: Ziyue Chen
Editora: Globinho
O piquenique da Monique
Amiga Ursa – Uma história triste, mas com final feliz
Em seu livro Amiga Ursa – Uma história triste, mas com final feliz, a cantora e escritora Rita Lee conta a história da ursa Rowena, que se chamava Marsha e veio parar no Brasil vítima de tráfico de animais. Durante anos, ela foi maltratada em circos e zoológicos até ser resgatada e ir para o Rancho dos Gnomos, onde vive seu tão aguardado final feliz.
Pensando que as crianças podem mudar o planeta, Rita é a
vovó Ritinha, umas das personagens da obra e grande protetora dos animais. De
maneira leve e divertida, ela aborda temas como geografia, biologia, a
importância da preservação do meio ambiente – e, é claro, o respeito aos
animais! Além disso, o livro tem espaços para as crianças escreverem e
desenharem, interagindo com a história.
Um amor de livrinho!
Livro: Amiga Ursa – Uma história triste, mas com
final feliz
Autora: Rita Lee
Ilustração: Guilherme Francini
Editora: Globinho
Pedrinho Pintor
Quem disse que o valor de uma pessoa se mede pela roupa que ela veste ou pelos bens que ela possui? Infelizmente é assim que muitos adultos pensam e acabam ensinando para as crianças. Na nossa dica de leitura de hoje, o coelhinho Pedrinho tinha essa dúvida.
Aproveite esta dica de leitura não só para conversar com as crianças, mas também para provocar em si próprio uma reflexão sobre este assunto.
Boa leitura!
Livro: Pedrinho Pintor
Autora: Ruth Rocha
Vacinação infantil: garantia de proteção, cuidado e amor
Fofilofa
Fofilofa vive em Porcal, a Terra da Igualdade, onde todas as porquinhas se vestem com as mesmas roupas e adoram parecer iguais. Até que a esperta porquinha bola um plano genial para mostrar a todo mundo que, apesar de se parecer com suas amigas, ela, no fundo, é muito diferente!
A gente pode ser igual por fora, mas por dentro ninguém é. É essa mensagem que a autora Regina Soler pretende passar a seus pequenos leitores em Fofilofa, sua estreia no universo dos livros infantis.
Ela apresenta ao público mirim essa porquinha, que, apesar de se parecer com todas as outras, por dentro se sente diferente. A obra fica ainda mais atraente ao público infantil por conta das lúdicas ilustrações de Leninha Lacerda.
Livro:
Fofilofa
Autora:
Regina Soler
Ilustradora:
Leninha Lacerda
Editora:
Panda Books
Eu sou assim e vou te mostrar
Dom, talento e vocação. Quem não tem?
No livro Dom, talento e vocação. Quem não tem?, o autor Fernando Carraro apresenta a envolvente história de uma professora que um dia percebe a necessidade de promover entre seus alunos a oportunidade de eles descobrirem e desenvolverem suas qualidades. Com um projeto repleto de estratégias criativas, intitulado Caça-talentos, que inclui até mesmo a criação da ONG Caça-talentos, os alunos percebem que descobrir sua vocação e desenvolvê-la deve ser um de seus principais objetivos de vida.
Os resultados obtidos com o desenvolvimento do projeto são promissores e os alunos seguem suas vidas sentindo-se plenamente realizados nas profissões que escolheram. Descubra com esta professora tão especial como despertar seus dons, talentos e vocações. Afinal, quem não os tem?
Livro:
Dom, talento e vocação. Quem não tem?
Autora:
Fernando Carraro
Ilustrador:
Cecília Esteves
Editora:
FTD
Molhada da chuva
Olhos infantis: que cuidados precisamos ter?
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A optometrista Isla Lima alerta sobre os cuidados |
Nesse período de
pandemia, tem sido bastante comum o adiamento de consultas por conta do medo da
contaminação. E pode ser que papais e mamães adiem uma ida ao especialista, ou
se desapercebam dos cuidados com os olhinhos das crianças. Somamos a isso, o
intenso uso de telas por causa do isolamento, com aulas online, jogos e
televisão. Mas será que essa nova rotina prejudica a visão dos pequenos? Quais
os sinais que indicam que uma visita ao especialista não pode esperar? Para esclarecer essas e outras dúvidas o Meu
Catavento Colorido entrevistou a optometrista Isla Lima, especializada na
área de Ortóptica.
Meu Catavento Colorido: Que sinais indicam problemas oculares e visuais na infância?
Isla
Lima: Os papais e mamães devem estar alertas a sinais
como: dificuldade para enxergar de longe, a qual faz a criança se aproximar
para ver melhor, apertar os olhos, dores de cabeça na região da testa e têmporas,
saltar ou repetir uma linha na leitura, entre outros, podem indicar a
necessidade de uma avaliação visual. Porém, as crianças também podem ter
problemas oculares. Nesse caso, vermelhidão, inchaço, ardência, sensibilidade
extrema entre outros sintomas, indicam que elas precisam de avaliação ocular.
Meu Catavento Colorido: Quais os problemas mais comuns
nos olhos das crianças?
Isla Lima: Os problemas visuais mais comuns são as ametropias
(miopia, hipermetropia, astigmatismo), o estrabismo, que é o desalinhamento dos
olhos e a ambliopia, o chamado olho preguiçoso. Por outro lado, os problemas
oculares mais comuns são as conjuntivites, blefarite, terçol, entre outros.
Meu Catavento Colorido: Quais os sinais de alerta que
mostram que a criança não está enxergando bem?
Isla
Lima: Se a criança não gosta de ler, se ela confunde as
letras e precisa aproximar para enxergar ou se debruça sobre o caderno para
escrever, se ela pula ou repete linhas de leitura, se acompanha leitura extensa
com o dedo ou lápis, cansa da leitura rapidamente ou pisca muito, é necessário levá-la
para uma avaliação visual.
O correto é levar o filho desde o
primeiro ano de vida ao especialista para avaliar as estruturas oculares, o
desenvolvimento visual e o movimento dos olhos. Um acompanhamento desde cedo do
desenvolvimento e maturação do sistema visual é muito importante.
Meu Catavento Colorido: Telas de computadores, celulares ou
televisão fazem mal para a visão?
Isla Lima: Sim. Até os dois anos de idade, o uso de smartphones, tablets e computadores, são desincentivados, pois o sistema visual está amadurecendo e desenvolvendo habilidades. Nesse período, a criança está se ajustando ao mundo exterior, então, o ideal é ter brinquedinhos de encaixe que permitam sentir texturas, diferenciar cores e movimento. A partira daí, cada idade tem um tempo no qual o uso é permitido, porém, sempre com moderação até mesmo para os adultos.
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Imagem Patricia Prudente/Unsplash |
Isla Lima: Fazer sempre uma avaliação anual, ter uma alimentação saudável, dormir o suficiente, não abusar das telas, evitar coçar ou colocar as mãos sujas nos olhos, brincar com brinquedos adequados para a idade e não usar medicamentos sem prescrição médica!